segunda-feira, 9 de abril de 2012

Globalização e Consumismo

Tecnociência, globalização e história sem sentido
Para alguns autores, como Julio José Chiavenato, a globalização é um processo antigo, de pelo menos cinco séculos, mas que apenas recentemente recebeu seu nome famoso de batismo. O fato é que o século XX é um marco sem igual no avanço da ciência. É muito pouco chamar nosso período de Terceira Revolução Industrial. Na verdade, até mesmo Revolução Técnico-científica passou a ser um nome que explica pouco sobre nossa era.
            O consumo é uma das palavras-chave para a globalização. Somos capitalistas. Não existe mais Ordem Bipolar. Consumir é mais que uma tendência capitalista natural, se é que podemos classificar o capitalismo de algo natural. Consumir é uma questão de sobrevivência. Quem não pode consumir, se deteriora.
            Houve nos últimos séculos um processo de evolução social e moral, interrompido gradativamente nas últimas décadas do Século XX. O progresso técnico, representado pela evolução sem igual dos meios de transporte e comunicações, é potencial da sonhada globalização da humanidade, mas o que vimos foi um retrocesso nas relações pessoais. Tudo pelo lucro. E não adianta apontar os dedos indicadores acusadores. Você e eu fazemos parte deste monstruoso processo de exclusão.
            Como bem explicou Milton Santos, a informação é centralizada nas mãos de poucas corporações: “Apesar de as condições técnicas da informação permitirem que toda a humanidade conheça tudo o que o mundo é, acabamos na realidade por não sabê-lo, por causa dessa intermediação desinformante”.
           
Sugestões e referências:
Por uma outra globalização – Milton Santos
Ética Globalizada & Sociedade e Consumo - Júlio José Chiavenato

Leia neste blog:


Camisa de Vênus - Só o Fim


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